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Robert Pattinson: de vampiro brilhoso a possível Batman

O Batman de Ben Affleck não existe mais, o que já era especulado, agora foi confirmado. Infelizmente essa nova faceta do morcegão não terá a sua chance solo nos cinemas, mesmo não sabendo mais se isso seria bom ou ruim.

Agora a capa do morcego está vazia. Mas quem seria a escolha certa para herdar a capa de orelhas pontudas? O diretor Mat Reeves quer contar a sua história com um Batman mais jovem, algo entre os 20 e 30 anos, bem no início da sua luta contra o crime.

Vários nomes surgiram, mas um chamou a atenção e gerou polêmica, Robert Pattinson, o outrora (e ainda) ator conhecido pelo vampiro de glitter da Saga Crespúsculo. Apesar desse seu passado que todos fazem questão de lembrar (criticar e jogar na cara dele), Pattinson tem cada vez mais tem mostrado sua evolução como ator.


Logo que seus grilhões foram quebrados com a saga vampiresca, ele fez questão de se aventurar em papéis fora da sua zona de conforto. Trabalhando com diretores renomados ou mesmo optando também pelo cinema independente.

Essa sua fase que dura até hoje e tem lapidado o talento do ator, fazendo dele um artista mais versátil e queira você admitir ou não, um possível novo cruzado de capa. Fisicamente ele tem uma boa cara de menino rico, porém também tem a cara de menino doido que o Bruce/Batman precisa.

O ator adicionaria uma visão que até hoje não temos do morcegão nas telonas, esguio (não magrelo) fisicamente e não um armário de dez portas como sempre vemos. Isso ajudaria a criar um ponto de vista interessante, onde o seu intelecto, preparo e seu lado detetivesco enfim teriam um destaque maior.

Ainda não existe nada confirmado, ou mesmo a possibilidade de Pattinson ser um possível candidato, mas seria interessante ver o vampiro brilhoso e constipado se tornar o cavaleiro das trevas.

The Batman  de Mat Reeves chegará aos cinemas no dia 25 de junho de 2021.


O dia em que o Chico Bento deu esperança ao Superman



Maurício de Sousa é o criador de um dos pilares da cultura pop nacional, a Turma da Mônica. Essa galerinha do Bairro do Limoeiro participou e participa da infância de gerações, praticamente desde que o seu autor chegou por aqui junto de Pedro Alvares Cabral.

Durante todo esse tempo a turma evoluiu, ganhou novos personagens, cresceu, virou mangá e tudo mais que poderia ser feito. Mas no fim de 2018 eles deram mais um passo e fizeram um crossover até antes nunca imaginado, durante algumas edições a Turma da Mônica se encontraria com a Liga da Justiça.

Dessa vez nada de Superomão e outras paródias, eram realmente os super-heróis da DC dividindo os quadrinhos com Cebolinha e companhia. O acontecimento em si foi algo incrível e rendeu histórias carregadas de referências, mas uma delas foi mais longe e mexeu comigo.

Uma história chamada “Esperança”, publicada na revistinha do Chico Bento e com as ilustres presenças do Superman e da Mulher-Maravilha. É uma trama simples e carregada de inocência e como diz o título, cheia de esperança. A história não tem super vilões ou nada nesse sentido, na verdade ela fala muito mais com o lado Clark do que o lado Super do Azulão.



O roteiro é do Carlos Estefan, que merece meus parabéns e um abraço apertado, pela simplicidade e poder de fundir tão bem dois personagens como Chico Bento e Superman. É impressionante como a vida na fazenda pode ser um fator tão natural pra essa união.

Contar sobre a história pode tirar muito do que ela entrega e atrapalhar algumas surpresas, mas saiba que Superman e Mulher-Maravilha não tem tanto destaque nessa história, mas sim Clark e Diana.

O final é de uma simplicidade ímpar, mas entrega e nos ensina tanto sobre essa coisinha chamada esperança. E não vou mentir, fez esse que vos escreve chorar.

Aprendi a ler com o gibi do Chico Bento e sou fã do Superman e do seu conceito de heroísmo, considerado por muitos datado. Só por isso foi muito bom ler algo dos dois juntos e redescobrir porque eles são grandes personagens.

Eles nos dão esperança.

Qual a chance do novo Aladdin da Disney ser bom?

A Disney quando não está comprando os seus concorrentes, também faz filmes. E nos últimos anos ela resolveu REapresentar os seus clássicos para uma nova geração. Sai a animação que os fizeram tão clássicos e entra o live-action, com atores reais e um novo verniz politicamente correto.

Nem todas as produções se destacam, mas em geral são divertidas e o mais importante, enchem de dinheiro o short vermelho de botões amarelos do camundongo Valdisnei.

Em 2019 teremos três exemplos desses filmes, o primeiro é Dumbo que pode ser o reencontro do diretor Tim Burton com tempos mais simples; outro é O Rei Leão, que com UM fucking teaser fez o mundo marejar os olhos e será dirigido por John Fraveu, que também fez o filme do Mogli; o terceiro é Aladdin, dirigido por Guy Ritche, e o motivo desse texto existir.

Sendo bem sincero, apesar de amar a animação original, nunca tive um pingo de esperança nessa nova versão da história. Pra mim, parece tudo fora de prumo, mas bem que poderia ser só pirraça minha, afinal eu não tinha visto nada ainda. Mas aí algo mudou, as primeiras imagens e vídeos começaram a sair, e sinceramente meu desespero só cresceu.

         

 Algumas coisas são até bem interessantes, o estilo meio Bollywood pode ser um bom caminho pra adaptação, mas mesmo assim me vem o sentimento de que pode ser um spin-off de Once Upon a Time, ou pior, parecer uma novela bíblica da Record.



O ator Mena Massoud que faz o Aladdin parece ter saído de Malhação e está longe da malícia e carisma do original. A nova Jasmine, a atriz Naomi Scott é linda e muito talentosa, mas parece estar apática e ainda não saber onde se meteu.

E temos ele, o cara que reinventou o Sherlock Holmes no cinema com o Robert “Homem de Ferro” Downey Jr. , Guy Ritche. Um diretor que tem uma assinatura e que sinceramente ao meu ver não faz o menor sentido na produção. Seu último filme Rei Arthur é super afetado e foi vítima de todas os suas manias. Já consigo imaginar o Aladdin fugindo dos guardas pelas ruas de Agrabah com aquela câmera nervosa e tremida típica do diretor, com intervalos do mais puro slow motion.



Não, eu não me esqueci, vamos sim falar do Gênio interpretado pelo Will Smith. Com certeza ele não deu uma de um maluco no pedaço e sabia muito bem onde estava entrando quando aceitou o cheque para esse papel. Robin Williams praticamente roubou a cena na animação original emprestando todo o seu talento e levando a história a outro nível. Will Smith é capaz disso? Claro que ele é, mas não sabemos se ele quer fazer isso.

Já fazia um tempo que o ator estava em uma batalha pra conseguir levar o careca dourado pra casa, escolhendo vários papéis dramáticos para alcançar isso. Só recentemente que ele parece ter voltado a se divertir fazendo cinema, sendo o filme do Aladdin a oportunidade perfeita pra ele mostrar o caminhão de carisma que ele tem. Não quero que ele copie o saudoso Robin Williams, apenas que mostre que ele pode ser tão bom quanto e seguindo a essência do personagem.

Já em relação ao visual dele… Bom, gênios não existem o que torna difícil ele parecer tãaaaaao real quanto deveria ser, por mais que a comparação com um avatar seja tentadora, não é o melhor caminho. Apesar de não gostar muito das escolhas visuais referentes ao gênio, o fato dele ser azul já me faz um pouco feliz.


Não podemos afirmar que o filme será ruim sem nem ter assistido, afinal pode dar muito certo.

E também muito errado. ;p

Mas tomara que esse filme dê certo, nem que pra isso tenha que usar os três desejos da lâmpada mágica.

Aladdin chega aos cinemas dia 23 de maio.

Os X-Men de Morrisson no Universo Cinematográfico da Marvel


O título pode ser escandaloso e um tanto dramático, assim como o roteirista que aparece nele, mas uma coisa é certa, a fase do escocês careca frente aos filhos do átomo pode ser uma nova possibilidade de abordagem para eles no cinema sob a tutela do Marvel Studios.

O camundongo Waldisney continua com os seus planos de dominação mundial, a compra da Fox já está praticamente fechada, dezenas de franquias vão pra dentro do castelo da cinderela, inclusive os X-Men.

É notório que a Fox viu muito potencial na franquia mutante, mas isso não foi garantia de boas adaptações. Mesmo assim, devemos agradecer ao sucesso do primeiro filme dos x-men lá nos distantes ANOSDOISMIL.

Aos trancos e barrancos os mutantes conseguiram o seu espaço na telona, apesar disso a franquia se desgastou muito rápido, tendo poucos momento relevantes,se distanciando bastante do seu material de origem e perdendo parte da sua essência.

Voltando a época do lançamento do primeiro filme, nesse tempo os mutantes ainda colhiam os louros de uma fase bem intensa nos quadrinhos dos anos 1990 e claro, a série animada que apresentou os mutantes para uma nova geração de crianças sedentas. Apesar do sucesso, no início dos anos 2000 Ciclope e companhia amargavam uma fase morna nos quadrinhos que vivia de requentar o passado.


Eis que chega ele, o escocês maluco.

Vindo de uma ótima fase na Distinta Concorrência, Grant Morrison recebeu carta branca para revitalizar os mutantes e trazê-los para um novo século. Bom ou não, foi justamente isso que ele fez. Morrison chegou com os dois pés na porta, virando o Instituto Xavier de cabeça pra baixo e fazendo algo realmente novo e divertidamente diferente.

Com uma pegada de ficção científica, finalmente vimos a escola para jovens superdotados ser realmente uma ESCOLA. Vislumbramos os Homo Superior como a evolução natural da espécie, o genocídio mutante e os X-Men menos reativos e mais ativos quanto a questão mutante. Pudemos também conhecer uma das maiores e melhores vilãs dos mutantes, Cassandra Nova. A fase pode não ter sido finalizada tão bem quanto se iniciou, mas com certeza influencia até hoje os quadrinhos mutantes.


A possibilidade de uma nova versão dos filhos do átomo no cinema, agora sob as asas do Marvel Studios pode ser justamente a chance da equipe de Morrison ganhar vida fora dos quadrinhos. A série seria uma fonte cheia de possibilidades para o cinema, oferecendo um caminho muito interessante para os X-Men, assim como uma aproximação mais confortável para o universo marvel já criado nos cinemas.

Esteticamente a série pode destoar da fase clássica tão conhecida dos X-Men, mas em essência é a mesma. Os mutantes continuam sendo temidos e odiados/adorados e tendo na Escola do Xavier careca um refúgio, mesmo a Mansão X sendo destruída dia sim e outro também. Morrison ainda retomou o sentimento de família disfuncional da equipe e trabalhando os mais diversos relacionamentos na equipe e nos personagens a sua volta.


Essa nova roupagem seria bem interessante e distante do que já foi feito, sem nunca esquecer da pegada épica da equipe, mas trazendo pra um contexto mais íntimo e próximo, assim como foi feito nos quadrinhos.

Com os direitos dos X-Men de volta ao Marvel Studios, podemos esperar um futuro brilhante para os filhos do átomo, refletido ou não da careca de Grant Morrison.