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Os X-Men de Morrisson no Universo Cinematográfico da Marvel


O título pode ser escandaloso e um tanto dramático, assim como o roteirista que aparece nele, mas uma coisa é certa, a fase do escocês careca frente aos filhos do átomo pode ser uma nova possibilidade de abordagem para eles no cinema sob a tutela do Marvel Studios.

O camundongo Waldisney continua com os seus planos de dominação mundial, a compra da Fox já está praticamente fechada, dezenas de franquias vão pra dentro do castelo da cinderela, inclusive os X-Men.

É notório que a Fox viu muito potencial na franquia mutante, mas isso não foi garantia de boas adaptações. Mesmo assim, devemos agradecer ao sucesso do primeiro filme dos x-men lá nos distantes ANOSDOISMIL.

Aos trancos e barrancos os mutantes conseguiram o seu espaço na telona, apesar disso a franquia se desgastou muito rápido, tendo poucos momento relevantes,se distanciando bastante do seu material de origem e perdendo parte da sua essência.

Voltando a época do lançamento do primeiro filme, nesse tempo os mutantes ainda colhiam os louros de uma fase bem intensa nos quadrinhos dos anos 1990 e claro, a série animada que apresentou os mutantes para uma nova geração de crianças sedentas. Apesar do sucesso, no início dos anos 2000 Ciclope e companhia amargavam uma fase morna nos quadrinhos que vivia de requentar o passado.


Eis que chega ele, o escocês maluco.

Vindo de uma ótima fase na Distinta Concorrência, Grant Morrison recebeu carta branca para revitalizar os mutantes e trazê-los para um novo século. Bom ou não, foi justamente isso que ele fez. Morrison chegou com os dois pés na porta, virando o Instituto Xavier de cabeça pra baixo e fazendo algo realmente novo e divertidamente diferente.

Com uma pegada de ficção científica, finalmente vimos a escola para jovens superdotados ser realmente uma ESCOLA. Vislumbramos os Homo Superior como a evolução natural da espécie, o genocídio mutante e os X-Men menos reativos e mais ativos quanto a questão mutante. Pudemos também conhecer uma das maiores e melhores vilãs dos mutantes, Cassandra Nova. A fase pode não ter sido finalizada tão bem quanto se iniciou, mas com certeza influencia até hoje os quadrinhos mutantes.


A possibilidade de uma nova versão dos filhos do átomo no cinema, agora sob as asas do Marvel Studios pode ser justamente a chance da equipe de Morrison ganhar vida fora dos quadrinhos. A série seria uma fonte cheia de possibilidades para o cinema, oferecendo um caminho muito interessante para os X-Men, assim como uma aproximação mais confortável para o universo marvel já criado nos cinemas.

Esteticamente a série pode destoar da fase clássica tão conhecida dos X-Men, mas em essência é a mesma. Os mutantes continuam sendo temidos e odiados/adorados e tendo na Escola do Xavier careca um refúgio, mesmo a Mansão X sendo destruída dia sim e outro também. Morrison ainda retomou o sentimento de família disfuncional da equipe e trabalhando os mais diversos relacionamentos na equipe e nos personagens a sua volta.


Essa nova roupagem seria bem interessante e distante do que já foi feito, sem nunca esquecer da pegada épica da equipe, mas trazendo pra um contexto mais íntimo e próximo, assim como foi feito nos quadrinhos.

Com os direitos dos X-Men de volta ao Marvel Studios, podemos esperar um futuro brilhante para os filhos do átomo, refletido ou não da careca de Grant Morrison.

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